O tempo passa e nós evoluímos... Estaremos juntos em 2012...Manu [blusa escura] e Mai [camisa rosa] |
Feito por duas irmãs que diferem tanto na idade, quanto na defesa de seus conceitos. Quer nos conhecer? Então, venha e se divirta!
29 de mar. de 2012
Considerações sobre o texto “O Narrador-Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”
“ Contar histórias, sempre foi a
arte de contá-las de novo, e ela se perde quando não são mais conservadas.”, a
afirmação é feita por Walter Benjamin, no texto de título “ O Narrador”, ao
comentar de que a pressa e a falta de tempo para conversar, como as correrias
existentes hoje, as histórias (narrativas), não são mais usadas e sim a
informação como produto principal de sabedoria.
Antes, tudo na vida dos seres humanos
era baseado nas narrativas contadas por narradores anônimos, ou seja, sempre se
existiu o prazer tanto em contar, como por ouvir as histórias. E isso se
atribui às histórias nunca ficarem presas há um certo tempo, contexto, discurso
e interpretações, ou seja, cada qual a sua maneira poderia ser ator e autor
dela, sem esquecer que a forma como você iria entender só depende da sua visão
de mundo.
Com a informação é diferente,
pois como ela é breve, sucinta e já vem explicada, ou seja, cabe apenas uma
interpretação, sendo caracterizada por um discurso fechado, no qual apenas um
narrador fala, preso a um contexto e sua interpretação é fechada, isto é tem
apenas uma direção, fica restrita a quem entende da situação e sem contar que
ela passageira; o que se reflete na seguinte citação: “ A informação só tem
valor no momento em que é nova.”
Isto se reflete no distanciamento ainda maior
do narrador, ou melhor, praticamente no silenciamento do narrador, pois se tudo
permanece fixo, imóvel, as narrativas não tem para quem ou como serem contadas.
Fazendo com que o homem não adquira mais o dom de imaginar, criar, buscar
respostas, variar nos discursos e não ficar fechado em um só apenas.
Texto de Emaísa Lima
Paloma - Menina-cor (Poema em homenagem à menina carinhosa que guardaremos sempre)
Saudades eternas...Amaremos-te para sempre Paloma Aimê Ferreira |
menina-cor
imagem-flor de púrpura
menina de moda-sua
High tech "mundo, meu mundo".
Amigos muitos
Madrugadas todas
acesas de seu viver-cor
Vê estrelas no teto e paraísos na tela
Ouve música no vídeo e no céu.
Faz desenho-poesia no tempo
e na eternidade
"Você parece uma bonequinha", ela me disse
com sua voz-veludo de menina-meiguice
Oh, menina!
Por que a vida te deu tão poucos dias ?
Não. Teus dias não acabam
te daremos infinitos em nossas lembranças
A menina-cor gosta de moda
Cria a sua moda com cores de sua cor
"Adorei o seu vestido"
A maquiagem que tantas vezes nos fez
ficará em nossos rostos
como a tua imagem
menina-flor de púrpura
Paloma... menina-cor!
Poesia de Ednelma Rozendo
Alunos dos Cursos de Engenharia da UNIVASF viajam para disputar a etapa nacional do Projeto Baja SAE Brasil
Equipe Baajatinga Baja SAE durante o embarque para Piracicaba-SP |
A noite da última
segunda-feira (19) foi repleta de alegria e ansiedade para os representantes do Projeto Baajatinga Baja SAE, da
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), com Campus Juazeiro
(BA), dos cursos de Engenharia Mecânica, Computação, Produção e Elétrica, que embarcaram para a cidade de Piracicaba (SP), com o
objetivo de participar da 18ª Edição da Competição Baja SAE Brasil-2012, de 22
a 25 deste mês, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), no
Estado de São Paulo.
A Equipe Baajatinga Baja SAE é um projeto institucionalizado
na UNIVASF, desde o ano de 2008, devido ao interesse dos alunos em possuir um
projeto deste nível, foi montado no Laboratório da Mobilidade, com computadores e softwares, para
dar suporte à etapa de planejamento e desenvolvimento do projeto, promovendo a
modelagem e simulações cinemáticas e dinâmicas do protótipo e de seus
componentes. Na construção de um protótipo off-road, que pode ser utilizado para
várias finalidades, incluindo nas atividades agrícolas.
Vale mencionar que a Equipe
Baajatinga, participou da etapa regional da competição, conhecida como Etapa
Nordeste 2011, em novembro do ano passado, disputada na cidade de Camaçari
(BA), conseguindo o segundo lugar e que, agora, irá concorrer no Projeto Baja
SAE Brasil, fase nacional da competição, disputando com 70 equipes, oriundas
dos cursos superiores de engenharia, de todas as regiões do país, na cidade de
Piracicaba (SP). Concorrendo nas provas de apresentação de projeto, segurança e
conforto, teste de estatística e dinâmica, como a de tração, e a principal da
competição, o enduro.
No ano passado, o desempenho da
equipe Baajatinga Baja SAE na XVII Competição nacional, na cidade de Piracicaba
(SP) foi obtendo a 29ª colocação geral entre 67 carros e como a 3ª equipe do
Nordeste mais bem colocada na Prova de Enduro de resistência e 15º lugar no SAE
Brasil. E no ano de 2009, conseguiu o 1º lugar na prova de Tração e 32º na
classificação geral, dentre a quantidade de 66 carros.
O evento encerra-se com uma
corrida final entre os protótipos universitários, aprovados na seleção por
conforto e resistência, e devem resistir a um tempo de 4 horas, de pura
adrenalina e força, num circuito de pista de terra fechada, na a Prova de
Enduro.
"Estamos otimistas, já
que na última competição regional, o nosso protótipo superou todas as provas
dinâmicas, assim como a do enduro, conseguindo assim, uma boa colocação no resultado
geral, nos deixando em segundo lugar. Depois disto, já em preparação para etapa
nacional, fizemos algumas alterações, visando a melhoraria dos próximos
resultados e assim estamos viajando hoje com os 'pés no chão', pois sabemos que
o nível das equipes é muito elevado. Porém, mesmo assim, iremos com uma
expectativa muito grande de superar nossos limites e conseguir um lugar entre
as melhores equipes do Brasil.", comenta o aluno de Eng. Mecânica e atual
Capitão da Equipe Baajantiga Baja SAE, Helder Lopes.
PROJETO BAJA SAE
A competição instituída no Brasil,
no ano de 1995, pela filial brasileira da Society
of Automotive Engineers (SAE International) e é uma competição que desafia todos os estudantes do curso superior
de Engenharia Mecânica do Brasil, através da simulação de um caso real de
desenvolvimento de um projeto, um protótipo off-road.
Isto é, os futuros engenheiros
mecânicos, devem construir, projetar, planejar, testar, promover e competir com
veículo produzido de acordo com o regulamento da competição. Além de também
conseguir o suporte para o projeto, visando a comercialização do mesmo.
Lembrando que toda equipe
compete simulando a aceitação de seu projeto por um possível fabricante, além
de serem os responsáveis diretos por colocar em prática aplicação dos conteúdos
apreendidos por eles em sala de aula.
Para maiores informações entre em
contato com o Colegiado de Engenharia Mecânica, da UNIVASF, no endereço: Av.
Antônio Carlos Magalhães, nº 510, bairro Santo Antônio, Juazeiro-BA. Pelo
telefone: (74) 2102-7633 ou pelo e-mail: baajatinga@gmail.com.
Texto e foto de Emaísa Lima
28 de mar. de 2012
Poesia Matemática
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade. Millôr Fernandes
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade. Millôr Fernandes
Homenagem a Millôr Fernandes
Desculpe a meninada, mas fomos nós, da nossa geração, que
conquistamos a permissividade. Claro, vocês não têm a menor idéia de
como isso era antes. O que se fez, depois de nós, foi apenas atingir a
promiscuidade, o ninguém é de ninguém, o não privilegiamento de nenhuma
pessoa como ser humano especial (amor). Mas, quando qualquer um vai pra
cama com qualquer um, sem nenhum interesse anterior ou posterior (no
sentido cronológico!), uma coisa é certa reconquistamos apenas a
animalidade. Cachorro faz igualzinho. E não procura psicanalista.
Millôr Fernandes
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