Feito por duas irmãs que diferem tanto na idade, quanto na defesa de seus conceitos. Quer nos conhecer? Então, venha e se divirta!
20 de ago. de 2012
2 de ago. de 2012
7 de jul. de 2012
Momentos máquina na mão...
Foto tirada por Emaísa Lima *Momento de descontração, durante a cobertura jornalística da Equipe Baajatinga Baja SAE, na Fenagri 2012, em Petrolina, linda paisagem! |
Meu desabafo...
Google Images |
"Você não vai chorar a minha ausência, eu sei -
Você me esqueceu há muito tempo.
Eu sou tão sem importância?
Eu sou tão insignificante?
Não tem algo faltando?
Não tem alguém sentindo a minha falta?
E se eu sangrar, eu vou sangrar,
Sabendo que você não se importa.
E se eu dormir apenas para sonhar com você
Eu vou acordar sem você lá,
Não tem algo faltando?
Não é algo ..."
Por Geovane Farias
Recado....
"É preciso que você saiba de uma coisa: até mesmo o poço sem fundo, existe uma luz, que simplesmente nos ilumina e aquece! Corra para lá e aos poucos vá se montando novamente! As pessoas realmente nos machucam e por ela derramamos lágrimas, mas não significa dizer que simplesmente no outro dia, será igual! Um dia sempre após o outro! Chore, se descabele e se angustie hoje, mas amanhã, simplesmente acorde e olhe para o espelho e diga "Deus, sei que o Senhor me fez para ser forte e de hoje, quero e preciso ser essa fortaleza, mesmo sendo tão pequeno como sou"...E saia de casa sorrindo!"
Por Emaísa Lima
12 de jun. de 2012
Desabafo de uma mente em pânico...
Não existe nada melhor na vida do que sentir, gostar, em um sentido melhor, deixar acontecer, verdadeiramente, sem meios ou sem fins que justifiquem os meios!
É necessário não premeditar o amanhã, nem o depois, nem o que virá, mas sim, deixar tudo aconteça e vivenciar, a cada minuto, o hoje, sem medo, com todos os direitos e desejos!
A vida segue e os caminhos são diversos, mas no final, além de tudo acontecer, sempre dá certo!
Ah...Caso não dê certo, fica calmo, não se avexe! Apenas analise os fatos, pelas vertentes possíveis e tenha o discernimento correto, para que tudo aconteça como desejas!
Lembrando: aquilo que vem com mais pedras e dificuldade, simplesmente, é a melhor guerra vencida!
Tudo dá certo!
#ficaadica
Por Emaísa Lima
28 de mai. de 2012
A amizade
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
26 de mai. de 2012
Equipe Baajatinga Baja Sae participa da 23ª Fenagri
Equipe Baajatinga Baja SAE/Foto: Emaísa Lima |
Com o objetivo de mostrar as suas viabilidades funcionais,
em específico ao seu uso no campo, a Equipe Baajatinga Baja SAE, desde a última
quarta-feira (23), levou o Bodão, o seu protótipo, ao público e aos demais
espectadores da 23ª Feira da Nacional da Agricultura (Fenagri 2012), no Centro
de Convenções, em Petrolina.
“Nós, do Baajatinga Baja SAE, gostaríamos de agradecer a
equipe de organização da 23ª Fenagri pelo convite que nos foi feito através da
Univasf, já que este evento tem como finalidade a ampliação da relação de
negócios, do mercado do agronegócio. E estamos aqui para mostrar que o nosso
protótipo não é utilizado apenas para competição, mas também para o desenvolvimento
e fortalecimento do mercado agrícola do Vale do São Francisco, com sua extensa
aplicabilidade no setor.”, declara o Coordenador de Relatório e Apresentação,
Allison Amorim.
Para o produtor agrícola juazeirense, do cultivo da manga e
da uva, Jamerson Jorge Pereira Nunes, destaca como seria importante a uso do
protótipo para o seu cultivo. “Venho para a Fenagri, como produtor, para poder
ter o acesso e o conhecimento, sobre quais são as novas tecnologias utilizadas
para melhoramento do cultivo, em especial, o da manga e o da uva. Desde já,
achei este projeto bastante interessante, é uma coisa bem bolada, o tamanho
dele está ideal para o uso no meu parreiral, caso tivesse uns pulverizadores,
para uso na fertilização e no controle de pragas.”
Equipe Baajatinga Baja SAE durante o evento |
A 23ª Feira da Nacional da
Agricultura (Fenagri 2012), que está acontecendo desde a última quarta-feira
(23), no Centro de Convenções em Petrolina PE, no horário das 18h às 23h, tem o
intuito de fortalecer e expandir as relações do agronegócio, em toda cadeia
produtiva, contribuindo para a consolidação do Brasil como uma nação ainda mais
forte em atividades ligadas a irrigação e desenvolver os mercados interno e
externo, de modo especial, criar possibilidades de sucesso para os
investimentos no Vale do São Francisco. Lembrando que o último dia de visitação
será neste sábado (26).
18 de abr. de 2012
Os cegos, os surdos
Desde que estourou o escândalo do Mensalão, este colunista sabia da existência de um empresário zoológico conhecido como Carlinhos Cachoeira, que entre outras atividades se dedicava ao ramo da contravenção penal. Tantos anos depois, descobre-se que Carlinhos Cachoeira atuava em diversos outros ramos, alguns dos quais legítimos; que os jornalistas sabiam disso; e que, apesar deste conhecimento, foram todos surpreendidos quando a Polícia Federal mostrou o relacionamento do cavalheiro com políticos importantes, entre eles o mais feroz oposicionista defensor da moral e dos bons costumes, senador Demóstenes Torres.
Goiânia é uma cidade agradável, ajardinada, bonita, com cerca de 1 milhão de habitantes; jornalistas, políticos, empresários frequentam os mesmos lugares, e todos se conhecem. Há jornais e emissoras de rádio e TV de muito boa qualidade. Não é possível imaginar que ninguém soubesse do relacionamento tão próximo do senador Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira; nem se admite que a estranha proximidade entre um promotor público, fiscal da lei, e um, na melhor das hipóteses, contraventor penal, não provocasse nenhuma estranheza. Jornalistas, pelas características da profissão, precisam transitar com desenvoltura pelos mais diversos setores da sociedade, inclusive os menos recomendáveis (afinal de contas, de onde sairão as informações sobre o baixo-mundo?). Promotores e procuradores, como também os magistrados, não: têm de ser imaculados, têm de parecer imaculados.
Em determinado momento, o senador Demóstenes Torres muda de aparência, perde algumas dezenas de quilos, passa a usar roupas mais bem talhadas. Seu casamento foi discreto, mas é muito improvável que ninguém soubesse que o amigo Carlinhos Cachoeira lhes havia dado fogão e geladeira importados, iguais aos existentes na Casa Branca, em Washington.
Cadê as notícias? Notícia só existe depois que alguma autoridade vaza as investigações? Sem que a informação seja distribuída por alguma fonte oficial os meios de comunicação não comunicam?
Empresários, jornalistas, políticos, todos se relacionam bem, todos se conhecem, todos comem a boa feijoada do restaurante Pequi. E ninguém sabia de nada? O senador não sabia nem que o amigo era contraventor? Então, tá.
Afoitos amigos
Como não disse a comediante Kate Lyra, a imprensa brasileira é tão boazinha! Pois, tão logo surgiram as primeiras notícias sobre o envolvimento do senador Demóstenes Torres com o contraventor Carlinhos Cachoeira, 44 senadores de todos os partidos se apressaram em hipotecar-lhe solidariedade. A notícia foi publicada na ocasião; depois, foi convenientemente esquecida pelos meios de comunicação. Os senadores foram afoitos – mas cá entre nós, num país em que se sabe nome e sobrenome de amantes de pessoas importantes, em que se acompanha o crescimento dos filhos resultantes desses relacionamentos, em que se sabe o país em que vivem e as escolas que cursam, alguém acredita que ninguém soubesse do relacionamento Demóstenes – Cachoeira, ou desconhecesse a origem do império econômico montado pelo contraventor?
Enfim, para que os fatos sejam sempre lembrados (e, homenageando a cultura jurídica do senador Demóstenes Torres, a frase vai em latim: ad perpetuam rei memoriam), segue-se a lista de nomes de Suas Excelências que se solidarizaram com ele antes de saber direito do que é que se tratava, e que preferiram fugir à análise das acusações pelo caminho fácil da solidariedade corporativa:
Eduardo Suplicy (PT-SP); Luiz Henrique (PMDB-SC); Ana Amélia (PP-RS); Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); Pedro Simon (PMDB-RS); Antonio Carlos Valadares (PSB-SE); Eduardo Braga (PMDB-AM); Lobão Filho (PMDB-MA); Randolfe Rodrigues (PSOL-AP); Vital do Rêgo (PMDB-PB); Álvaro Dias (PSDB-PR);Waldemir Moka (PMDB-MS); Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP); Cristovam Buarque (PDT-DF); Alfredo Nascimento (PR-AM); Romero Jucá (PMDB-RR); Cyro Miranda (PSDB-GO); Lúcia Vânia (PSDB-GO); Jayme Campos (DEM-MT); Blairo Maggi (PR-MT); Pedro Taques (PDT-MT); Inácio Arruda (PCdoB-CE); Vicentinho Alves (PR-TO); Aécio Neves (PSDB-MG); Roberto Requião (PMDB-PR); Mário Couto (PSDB-PA); Eunício Oliveira (PMDB-CE); Rodrigo Rollemberg (PSB-DF); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); João Ribeiro (PR-TO); Benedito de Lira (PP-AL); Casildo Maldaner (PMDB-SC); Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR); Flexa Ribeiro (PSDB-PA); Francisco Dornelles (PP-RJ); Paulo Paim (PT-RS; Jorge Viana (PT-AC); Marta Suplicy (PT-SP); Kátia Abreu (PSD-TO); Ricardo Ferraço (PMDB-ES); Armando Monteiro (PTB-PE); Antonio Russo (PR-MS); José Agripino (DEM-RN); e Ivo Cassol (PP-RO).
Questão de respeito
O volante Wesley, que surgiu no Santos e se transferiu, sem grande êxito, para o Werder-Bremen da Alemanha, acabou contratado pelo Palmeiras, de São Paulo. Foi uma contratação complexa, em que o clube brasileiro teve de buscar dinheiro com investidores para fazer o primeiro pagamento, e que demorou a concluir-se. Logo nos primeiros jogos, Wesley sofreu uma lesão grave: ruptura dos ligamentos, que exigiu uma operação e que, ao que tudo indica, irá mantê-lo por oito meses afastado dos gramados.
Uma tristeza para todos: Wesley, obrigado a uma cirurgia difícil; o Palmeiras, que arca com os salários, o custo do tratamento, e não pode utilizar o jogador; o investidor (ou grupo de investidores), que vê seus recursos imobilizados e só pode avaliar a possibilidade de retorno no final deste ano ou no início do ano que vem. Há, sobretudo, a tragédia pessoal, do jogador jovem que chega ao país cheio de esperanças e tem de adiá-las até que esteja recuperado.
Não se admite, portanto, que alguém faça piada com isso. Muito menos a imprensa. Um grande jornal publicou, como manchete desrespeitosa, sob uma foto do jogador, duas palavras: “No brejo”. É coisa que não se faz: antes de jogador, Wesley é gente, é pouco mais do que um menino. E poucas coisas são tão ruins como usar de escárnio ao tratar de problemas pessoais.
Brincando com preços
Em sua visita ao presidente Barack Obama, a presidente Dilma Rousseff levou-lhe uma garrafa de pinga. A informação oficial foi de que a cachaça, acondicionada numa garrafa revestida de brilhantes, custava R$ 220 mil.
Esquisitíssimo: primeiro, porque o Brasil não deveria distribuir mimos de tal valor a todos os chefes de Estado visitados por nossos presidentes (e escolher um presente mais caro para Obama pode pegar mal: só porque os EUA são mais ricos?); segundo, porque o presidente dos Estados Unidos, se receber um presente de alto valor, deve incorporá-lo aos bens da União – em vez de lotar onze caminhões para levá-los à sua casa quando encerrar o mandato.
A Assessoria de Imprensa da fabricante da caninha distribuiu nota assumindo o erro e dizendo que, embora exista uma garrafa com aquele preço, a que foi levada ao presidente Barack Obama custa um pouco mais barato: R$ 160.
Claro, foi a Assessoria de Imprensa que cometeu o erro de multiplicar por mais de mil vezes o preço da garrafa, né? Este colunista é bonzinho e acredita.
Ivan, o incrível
Começa agora e só termina em novembro o Projeto Paiol Literário, organizado em Curitiba pelo jornalRascunho (com apoio da Federação das Indústrias, do Sesi e da Fundação Cultural de Curitiba). A abertura não poderia ser melhor: o escritor Ivan Ângelo, de texto impecável, delicioso, e uma pessoa ótima. Ivan, hoje colunista de Veja São Paulo, fala nesta quarta, 18, às 20h, no Teatro Paiol.
A palestra é transcrita no mês seguinte no jornal Rascunho; e pode ser lida no site do jornal. Vale a pena: este colunista trabalhou com Ivan no Jornal da Tarde de São Paulo, mas nunca lhe contou que foi um conto dele, publicado na revista Alterosa, que o convenceu de que escrever poderia ser sua profissão. O cursinho para Medicina foi abandonado pelo exercício do jornalismo.
Moya, o polivalente
Por trás do sucesso da TV Excelsior, há muitos e muitos anos, estava Álvaro Moya – que, entre outras coisas, dirigia um programa de grande audiência em que os astros eram um maestro, Enrico Simonetti, e sua orquestra.
Por trás do sucesso da Primeira Semana de Quadrinhos, de São Paulo, excelente promoção da Escola Panamericana de Arte, dirigida por Enrique Lipszyk, estava Álvaro Moya. Na revista Cult, de histórias em quadrinhos, estava lá Álvaro Moya.
Agora, o polivalente Álvaro Moya lança, pela Criativo Editora, A reinvenção dos quadrinhos. No livro, apresentado por Will Eisner (Spirit) e Jerry Robinson (Cartoonists & Writers Syndicate), Moya traz depoimentos e desenhos de mestres dos quadrinhos, a memória de seus encontros com eles, as histórias dos tempos em que os quadrinhos eram perseguidos por pais, professores e até o clero.
Um livro que merece estar na estante.
Arte cigana
Não há nada igual no país: o fotógrafo Rogério Ferrari percorreu 40 municípios baianos, registrando o dia a dia dos ciganos e suas diferentes condições de vida. Lançamento neste 21 de abril, às 19h, no Centro de Estudos Universais, rua Araçari, 218, SP. Haverá música (cigana) com quatro instrumentistas.
A humilhação da crase
Ferreira Gullar, grande poeta, meu antigo colega de Redação, cunhou uma frase clássica: “A crase não foi feita para humilhar ninguém”. O problema é que aquele acento agudo ao contrário está sendo humilhado pela imprensa escrita. E é tão fácil, gente! Se no masculino se diz “ao”, no feminino é “a” craseado. “Eu vou ao mar”, “eu vou à praia”.
Mas vamos a dois grandes jornais impressos, daqueles que em que a gente antigamente aprendia a ler, aprendia a norma culta do idioma, e que se intitulam, com orgulho, formadores de opinião:
** “(...) que foram à leilão”
** “Votação no STF terminou nesta quinta com 8 votos a favor e 2 contra à interrupção da gravidez”.
E em matérias assinadas!
Como...
De um press-release sobre a Restaurant Week de Curitiba:
** “Receita Linguado com crosta de creenchease”.
A receita deve ser “de” linguado”, este colunista imagina. Quanto ao “creenchease”, há várias possibilidades: talvez seja “Green cheese”. Aí há outras possibilidades: Green Cheese pode ser queijo recém-fabricado, que ainda não secou; pode ser queijo de cor verde, como o Schabziger suíço ou o búlgaro Cherni Vit. Ou talvez o tal “creenchease” seja “cream-cheese”, aquele parecido com requeijão. Você decide.
...é...
De um grande jornal impresso, comentando as últimas façanhas do médio volante Felipe Melo (aquele que foi expulso no Brasil x Holanda, da Copa, depois de pisar o adversário caído, e que agora bateu num colega de equipe):
** “Volante gosta da fama de mal”
Qual será o prêmio para jornal que publicar uma edição inteira sem confundir “mal” com “mau”?
...mesmo?
De um grande jornal impresso, de circulação nacional:
** “Só 2% dos municípios no Brasil teve boa administração financeira (...)”
A gente não pode nem reclamar. O mentor do livro dos “nós pega os peixe” não se considera merecedor de uma ascensão política?
Mundo, mundo
Uma das coisas mais incríveis dos meios de comunicação é o moralismo quase religioso que permeia o setor “celebridades”, seja lá isso o que for. Ao mesmo tempo em que buscam notícias de traições conjugais e insinuam, nem sempre corretamente, a formação de novos casais, esmeram-se os paparazzi da notícia em trabalhar como guardiães do comportamento humano. Digamos,
** “Miley Cyrus se distrai e acaba deixando parte do seio à mostra”
Nada que um biquíni comum, sem qualquer ousadia, não mostre com mais fartura.
Ou:
** “Estrelas tropeçam, se envolvem em escândalos sexuais, brigas e mostram mais do que deviam”
E quem decide o quanto deviam mostrar?
O que espanta, às vezes, é a ingenuidade: será que só eles não sabem que com muita frequência a exposição sem calcinhas, “por acaso”, ou um seio pulando fora do vestido, “por acaso”, de acaso não tem nada, só de golpe de publicidade?
Ou ainda:
** “Gisele Bündchen aparece só de biquíni em foto tirada nas Ilhas Virgens Britânicas”
A moça está na praia. Queriam que vestisse uma burca?
E pensar que houve época em que os jornalistas integravam a vanguarda das mudanças de comportamento!
E eu com isso?
E vamos ao que interessa (se duvida, veja o que está sendo discutido na sua sala de visitas, no escritório, na mesa ao lado do bar: dificilmente será a complexa situação política da Síria). Penteados rendem muito mais conversa.
** “De trança, Sandy se apresenta em São Paulo”
** “Kate Perry escurece os cabelos mais uma vez”
** “Emanuelle Araújo desfila com novo corte de cabelos pelas ruas do Rio”
** “Ashton Kutcher passeia ao lado de loira nos Estados Unidos”
** “Famosos circulam com seus cães, vão às compras, às praias e jantam fora”
** “Famosos curtem a noite de sábado no show de Maria Gadu”
** “Apresentadora Daniela Suzuki aproveita passeio em família”
** “Musa do UFC usa camisa do Pink Floyd”
** “Dado Dolabella está proibido de viajar por mais de um mês”
** “Da cantora Cláudia Leitte, sobre a gravidez de seu segundo filho: ‘Vou trabalhar até parir’”
O grande título
Parafraseando a frase clássica do deputado Roberto Jefferson, há títulos que despertam os instintos mais primitivos. Um deles, sobre Bobby Darin:
** “Sua esplendorosa volta ao palco aconteceu antes de sua morte”
Ainda bem – ou teríamos uma notícia sensacional.
Outro, sobre a jornalista Sônia Abrão, que tirou uma foto de maiô e a viu na internet (aliás, era um maiô inteiriço: foto recatadíssima, comportadíssima, superdiscreta, embora tenha sido tratada pela imprensa de fofocas como um escândalo). Frase de Sônia Abrão:
** “Achei que ninguém fosse ver”
Mas, depois de toda a propaganda em torno da foto, quem não a tinha visto, viu. E viu o maiô da jornalista cobrindo tudo o que o voyeur queria ver descoberto.
O grande título vem do vôlei:
** “Venturini diz que levantadora boa demora dez anos para aparecer”
Fernanda Venturini que nos perdoe, mas boa levantadora certamente aparece em grande quantidade. É só procurar um pouco.
***
[Carlos Brickmann é jornalista, diretor da Brickmann&Associados]
10 de abr. de 2012
Por que as pessoas entram em sua vida?
"Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira". Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma "...Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".
Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.
(Martha Medeiros)
Quando alguém está em sua vida por uma "...Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer... Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".
Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.
(Martha Medeiros)
2 de abr. de 2012
Momento Fernando Pessoa
''Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas
batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer
a Deus a cada minuto pelo milagre da vida.''
29 de mar. de 2012
Considerações sobre o texto “O Narrador-Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov”
“ Contar histórias, sempre foi a
arte de contá-las de novo, e ela se perde quando não são mais conservadas.”, a
afirmação é feita por Walter Benjamin, no texto de título “ O Narrador”, ao
comentar de que a pressa e a falta de tempo para conversar, como as correrias
existentes hoje, as histórias (narrativas), não são mais usadas e sim a
informação como produto principal de sabedoria.
Antes, tudo na vida dos seres humanos
era baseado nas narrativas contadas por narradores anônimos, ou seja, sempre se
existiu o prazer tanto em contar, como por ouvir as histórias. E isso se
atribui às histórias nunca ficarem presas há um certo tempo, contexto, discurso
e interpretações, ou seja, cada qual a sua maneira poderia ser ator e autor
dela, sem esquecer que a forma como você iria entender só depende da sua visão
de mundo.
Com a informação é diferente,
pois como ela é breve, sucinta e já vem explicada, ou seja, cabe apenas uma
interpretação, sendo caracterizada por um discurso fechado, no qual apenas um
narrador fala, preso a um contexto e sua interpretação é fechada, isto é tem
apenas uma direção, fica restrita a quem entende da situação e sem contar que
ela passageira; o que se reflete na seguinte citação: “ A informação só tem
valor no momento em que é nova.”
Isto se reflete no distanciamento ainda maior
do narrador, ou melhor, praticamente no silenciamento do narrador, pois se tudo
permanece fixo, imóvel, as narrativas não tem para quem ou como serem contadas.
Fazendo com que o homem não adquira mais o dom de imaginar, criar, buscar
respostas, variar nos discursos e não ficar fechado em um só apenas.
Texto de Emaísa Lima
Paloma - Menina-cor (Poema em homenagem à menina carinhosa que guardaremos sempre)
Saudades eternas...Amaremos-te para sempre Paloma Aimê Ferreira |
menina-cor
imagem-flor de púrpura
menina de moda-sua
High tech "mundo, meu mundo".
Amigos muitos
Madrugadas todas
acesas de seu viver-cor
Vê estrelas no teto e paraísos na tela
Ouve música no vídeo e no céu.
Faz desenho-poesia no tempo
e na eternidade
"Você parece uma bonequinha", ela me disse
com sua voz-veludo de menina-meiguice
Oh, menina!
Por que a vida te deu tão poucos dias ?
Não. Teus dias não acabam
te daremos infinitos em nossas lembranças
A menina-cor gosta de moda
Cria a sua moda com cores de sua cor
"Adorei o seu vestido"
A maquiagem que tantas vezes nos fez
ficará em nossos rostos
como a tua imagem
menina-flor de púrpura
Paloma... menina-cor!
Poesia de Ednelma Rozendo
Alunos dos Cursos de Engenharia da UNIVASF viajam para disputar a etapa nacional do Projeto Baja SAE Brasil
Equipe Baajatinga Baja SAE durante o embarque para Piracicaba-SP |
A noite da última
segunda-feira (19) foi repleta de alegria e ansiedade para os representantes do Projeto Baajatinga Baja SAE, da
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), com Campus Juazeiro
(BA), dos cursos de Engenharia Mecânica, Computação, Produção e Elétrica, que embarcaram para a cidade de Piracicaba (SP), com o
objetivo de participar da 18ª Edição da Competição Baja SAE Brasil-2012, de 22
a 25 deste mês, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), no
Estado de São Paulo.
A Equipe Baajatinga Baja SAE é um projeto institucionalizado
na UNIVASF, desde o ano de 2008, devido ao interesse dos alunos em possuir um
projeto deste nível, foi montado no Laboratório da Mobilidade, com computadores e softwares, para
dar suporte à etapa de planejamento e desenvolvimento do projeto, promovendo a
modelagem e simulações cinemáticas e dinâmicas do protótipo e de seus
componentes. Na construção de um protótipo off-road, que pode ser utilizado para
várias finalidades, incluindo nas atividades agrícolas.
Vale mencionar que a Equipe
Baajatinga, participou da etapa regional da competição, conhecida como Etapa
Nordeste 2011, em novembro do ano passado, disputada na cidade de Camaçari
(BA), conseguindo o segundo lugar e que, agora, irá concorrer no Projeto Baja
SAE Brasil, fase nacional da competição, disputando com 70 equipes, oriundas
dos cursos superiores de engenharia, de todas as regiões do país, na cidade de
Piracicaba (SP). Concorrendo nas provas de apresentação de projeto, segurança e
conforto, teste de estatística e dinâmica, como a de tração, e a principal da
competição, o enduro.
No ano passado, o desempenho da
equipe Baajatinga Baja SAE na XVII Competição nacional, na cidade de Piracicaba
(SP) foi obtendo a 29ª colocação geral entre 67 carros e como a 3ª equipe do
Nordeste mais bem colocada na Prova de Enduro de resistência e 15º lugar no SAE
Brasil. E no ano de 2009, conseguiu o 1º lugar na prova de Tração e 32º na
classificação geral, dentre a quantidade de 66 carros.
O evento encerra-se com uma
corrida final entre os protótipos universitários, aprovados na seleção por
conforto e resistência, e devem resistir a um tempo de 4 horas, de pura
adrenalina e força, num circuito de pista de terra fechada, na a Prova de
Enduro.
"Estamos otimistas, já
que na última competição regional, o nosso protótipo superou todas as provas
dinâmicas, assim como a do enduro, conseguindo assim, uma boa colocação no resultado
geral, nos deixando em segundo lugar. Depois disto, já em preparação para etapa
nacional, fizemos algumas alterações, visando a melhoraria dos próximos
resultados e assim estamos viajando hoje com os 'pés no chão', pois sabemos que
o nível das equipes é muito elevado. Porém, mesmo assim, iremos com uma
expectativa muito grande de superar nossos limites e conseguir um lugar entre
as melhores equipes do Brasil.", comenta o aluno de Eng. Mecânica e atual
Capitão da Equipe Baajantiga Baja SAE, Helder Lopes.
PROJETO BAJA SAE
A competição instituída no Brasil,
no ano de 1995, pela filial brasileira da Society
of Automotive Engineers (SAE International) e é uma competição que desafia todos os estudantes do curso superior
de Engenharia Mecânica do Brasil, através da simulação de um caso real de
desenvolvimento de um projeto, um protótipo off-road.
Isto é, os futuros engenheiros
mecânicos, devem construir, projetar, planejar, testar, promover e competir com
veículo produzido de acordo com o regulamento da competição. Além de também
conseguir o suporte para o projeto, visando a comercialização do mesmo.
Lembrando que toda equipe
compete simulando a aceitação de seu projeto por um possível fabricante, além
de serem os responsáveis diretos por colocar em prática aplicação dos conteúdos
apreendidos por eles em sala de aula.
Para maiores informações entre em
contato com o Colegiado de Engenharia Mecânica, da UNIVASF, no endereço: Av.
Antônio Carlos Magalhães, nº 510, bairro Santo Antônio, Juazeiro-BA. Pelo
telefone: (74) 2102-7633 ou pelo e-mail: baajatinga@gmail.com.
Texto e foto de Emaísa Lima
28 de mar. de 2012
Poesia Matemática
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade. Millôr Fernandes
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade. Millôr Fernandes
Homenagem a Millôr Fernandes
Desculpe a meninada, mas fomos nós, da nossa geração, que
conquistamos a permissividade. Claro, vocês não têm a menor idéia de
como isso era antes. O que se fez, depois de nós, foi apenas atingir a
promiscuidade, o ninguém é de ninguém, o não privilegiamento de nenhuma
pessoa como ser humano especial (amor). Mas, quando qualquer um vai pra
cama com qualquer um, sem nenhum interesse anterior ou posterior (no
sentido cronológico!), uma coisa é certa reconquistamos apenas a
animalidade. Cachorro faz igualzinho. E não procura psicanalista.
Millôr Fernandes
3 de mar. de 2012
25 de jan. de 2012
A VISÃO DE VERÍSSIMO SOBRE O BBB.
Que
me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de
pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras
adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta
inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
|
Luis Fernando Veríssimo
É cronista e escritor brasileiro |
Impossível
assistir a este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas,
heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados
por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida
o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre
homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.
Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.
19 de jan. de 2012
Cristoteca supera expectativas e anima juventude de Petrolina
Com
o tema "Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo
Jesus", no último sábado (14), o Setor Juventude da Diocese de Petrolina
realizou no Clube 21 de Setembro, a primeira Cristoteca do ano. O
evento contou com a animação do Dj Conter, que embalou a juventude ao
som de diversos estilos com o foco na evangelização através de músicas
católicas.
A
diversão foi uma prévia para o grande evento que acontecerá nos próximos
dias 27 e 28 de janeiro - o Bote Fé Petrolina, acolhida dos símbolos da
Jornada Mundial da Juventude (Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora),
que será realizado na Orla do município, com momentos de oração e
louvor.
A jovem
Renata Thyazamary participou do evento e revelou muito entusiasmo,
inclusive, em relação ao Bote Fé Petrolina, que acontecerá em breve.
"Acredito que os jovens de hoje estavam mesmo precisando de um evento
com esse. A Cristoteca foi uma benção! Amei ver a nossa juventude
envolvida com um evento católico, sem falar que dancei muito e me
diverti bastante, é a prova de que você pode se divertir em Deus. Adorei
o evento e que venha o Bote Fé", afirmou.
O jovem
Matheus Fellipe de Souza, integrante da equipe de organização do evento,
frisou a relevância de haver momentos como este. "A importância da
realização da Cristoteca é que nós, jovens católicos, provamos que é
possível sim, nos divertirmos em um ambiente "saudável", por assim
dizer. Além disso, a animação que a galera jovem demonstrou foi
contagiante, revelando, de fato, o momento de confraternização que
propusemos", declarou.
Com as
expectativas superadas, o Assessor do Setor Juventude, Pe. Givanildo
José de Souza comemorou os resultados positivos da Cristoteca. "O que a
juventude fez foi celebrar a vida de forma sadia sem deixar de se
divertir. É importante que os nossos jovens tenham sempre em mente o que
está na Sagrada Escritura: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito:
Alegrai-vos!". É com essa convicção que devemos sempre nos alegrar em
Cristo e buscar a realização de nossas metas, seguindo confiantes e
firmes na fé", ressaltou.
(Ascom Setor Juventude)
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